14/02/16

ao tempo que não venho até ao meu cantinho mágico, que saudades!
as coisas mudaram, mudaram bastante e para variar não pediram autorização ( raramente pedem!! ), transformei-me tanto nestes meses e nem vos sei dizer se foi para melhor. penso que agora o medo não me tem, eu é que o tenho a ele. uso-o raramente ( pelo menos assim gostaria .. ), vejo-me a afastar-me aos poucos e poucos da pessoa que amo, da pessoa que eu considerei a minha cara metade; com quem partilhei a minha vida e até este medo que de mim não sai. não falamos, eu preferi assim. como posso confiar alguém que não me dá segurança? como posso desbloquear tantas barreiras e se outras tantas são construídas atrás do meu rosto, das minhas costas, do meu coração?
gostava tanto de conseguir esquecer tudo, não posso. não posso dizer que tudo passou, que esqueci todas as vezes que fui desvalorizada e ignorada, não posso enquanto o meu amor próprio estiver à tona. tenho vontade de gritar, não é um grito sufocado de dor, é um grito repleto de raiva e descontentamento. podia ser tudo tão mais fácil se desses mais.. se quisesses ser mais.. se ...
se custa ficar sem te falar? custa. se estou constantemente à procura de notícias tuas? sim, estou. porém, não me esqueci de tudo o que me fizeste, aí também custou e eu aguentei.
mudava tanta coisa, desde atitudes a falta delas..
tento respirar fundo, concentrar-me no meu curso e convencer-me que é o melhor para nós, para mim. não me sinto feliz, vivo na insegurança das tuas palavras, dos teus passos; vivo num stress constante que me perturba sem fim. como posso sequer olhar para o céu sem sentir o coração a tentar fugir? não posso. mais uma vez estás a dominar os meus dias, estás presente na mais pequeníssima coisa.. e eu que o diga.. 

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